testamdo

É difícil falar de um prólogo e 3 capítulos.O que dizer de uma obra com tão pouca informação?Por isso se chama primeiras impressões,é o que eu achei das primeiras páginas de uma obra.

O que achei dessa pequena degustação?

Vamos lá,nós embarcamos com um prólogo instigante curioso,nos é apresentado Eron um demônio que tenta seduzir uma virgem com seu feitiço,mas algo dá errado e a jovem sai do transe e enfia uma pequena cruz no peito do demônio.Essa estava com água santa,pouca ,mas letal para Eron sentir uma dor cortante.Ele acaba pedindo ao seu ex-líder lhe ajudar e para ser salvo ele sofrerá uma pequena maldição.

Evangeline ou Eva é filha única e faz de tudo para chamar atenção dos pais.Após uma separação turbulenta e uma relação tempestuosa com a mãe é mandada para um convento,onde deixara tudo para trás.
Eva é punk,tem um estilo diferente,tudo para chamar a atenção dos pais,o que não da muito certo,nesse novo momento de sua vida ela aprenderá a viver de um modo diferente.

"Ser diferente do padrão esperado pela sociedade é tido como algo errado.E eu nunca vou aceitar isso.Ser diferente é bom"

O Demônio no Campanário é rico de muitos detalhes,é bem descrito.Tanto sobre a informação de um lugar á características dos personagens,isso para mim é um ponto super positivo já que a autora não exagerou nos detalhes,foi tudo na medida.

Tem também um prólogo super informativo,pois ficamos sabendo o motivo e razão da maldição,não foi deixado para o final para explicar.Mas,é claro que não explicado tudo como por exemplo;Por que uma virgem?O que é o clã dos incubos?E por que Evangeline?Se tem ainda muito para descobrir desse livro.

Eu encontrei em poucos capítulos personagens com personalidades diferentes e fortes,que não deixam nada passar,mas também pessoas que reservam por guarda uma dor e uma solidão.

Por final o livro ser de fantasia já chama a minha atenção e ainda mais por ter maldição,demônios(primeiro livro que leio com eles em foco) e um ser sexy seduzindo virgens além de uma garota abandonada pelos pais.Uma mistura que com apenas 3 capítulos deu certo.

O que irá acontecer depois?Como Eron e Eva vão se aproximar?O que isso vai levar?Bom,só saberemos quando o livro lançar.Dia 12 já disponível na Amazon,eu já garanti o meu(alguém ficou apaixonada pela história e saiu correndo para Amazon).

Logo na entrada da bienal tinha essa placa muito linda por sinal,era uma guerra para poder tirar uma foto nela mas acabei conseguindo,era só sentar no chão que todo mundo saia.HAHAHA

Foi uma das partes que eles se superaram esse ano,a entrada ficou muito linda e organizada.Eu amei.💜

Esse ano teve uma praça de autógrafos para autores independentes,tinha todo tipo de autor tanto alagoano como dos estados mais próximos.Cada um tinha seu horário e um tempo para divulgação,o que eu achei bem interessante.A intenção era mostrar reconhecimento de outros autores que escreviam sem apoio de uma editora.Eu tive a chance de conversa com uma autora de livros infantis e fiquei apaixonada pela história e de como ela falava.Márcia Baldini,espero que tenha muito sucesso com seus livros.
No Teatro Gustavo Leite teve uma palestra falando sobre transsexualidade mas eu já cheguei no final.Mas, o que conseguir ouvir da palestra foi maravilhoso e me fez aprender ainda mais.Querendo ou não,ainda existe um preconceito lá no fundo do nosso ser.E assistir aqueles poucos minutos foi muito enriquecedor.
O Bate-papo que fui assistir era com Martinho da Vila sobre racismo.Com debate sobre inclusão,quebra de preconceitos e  oportunidades a todos.Foi de grande importância,pois nós vivemos em uma sociedade cheia de preconceito e entender e debater sobre é de grande necessidade.O pouco que fiquei me rendeu muitos pensamentos e questionamentos,o porque de uma cor de pele ser tão importante para sociedade?O porque não quebramos esses preconceitos?Uma cor de pele muda muita coisa?Foram muitos os questionamentos e aprendi nas minhas aulas de história que o negro era visto como uma mercadoria e não como uma pessoa,isso acabou influenciando a nossa cultura ate os dias atuais.Mas,não vivemos mais em 1500,não somos uma colonia e muito menos senhores de engenhos, estamos no século 21 e não podemos mudar nosso passado mas definir um futuro sem preconceito e racismo.
Não conseguir assistir a palestra toda,além do teatro ser muito gelado minha família queria voltar para o apartamento pois, todos já estavam cansados.

 2 º Dia: 01/10